Alguns exemplos de comportamentos de bullying no trabalho:
• Críticas não cabíveis;
• Culpar o funcionário sem uma justificativa real;
• Ser tratado de forma diferente da sua equipe de trabalho;
• Ser alvo de xingamentos;
• Ser excluído ou isolado socialmente;
• Ser alvo de gritos ou ser humilhado;
• Ser alvo de piadas;
• Ser constantemente e excessivamente vigiado.
Como a prática do bullying afeta as pessoas:
• Alto estresse; desordem de estresse pós-traumático;
• Problemas financeiros causados por faltas;
• Baixa autoestima;
• Problemas musculares;
• Fobias;
• Dificuldades para dormir;
• Alto índice de depressão/auto-acusação;
• Problemas de ordem digestiva/alimentar;
Como a prática do bullying afeta as empresas: Cada uma das consequências citadas acima pode ter um custo muito alto para uma
empresa, que geralmente se encaixa em três categorias:
1. Recontratação de funcionários que saem por serem alvos de bullying.
2. Tempo gasto na resolução de conflitos causados pela prática do bullying: energia dirigida a assuntos que não dizem
respeito à produtividade no trabalho.
3. Gastos relacionados à investigação da prática do bullying e potenciais processos trabalhistas. O que pode ser feito? O
médico Renato Igino dá algumas dicas: Funcionários:
• Reconheça que você está sendo alvo de bullying;
• Que você não é o causador do problema;
• A prática do bullying tem a ver com controle e nada a ver com o seu desempenho no trabalho. Tome uma atitude!
• Faça anotações em um diário detalhando a natureza da prática do bullying: datas, horários, locais, o que foi dito ou feito
e quem estava presente;
• Guarde cópias de qualquer prova da prática do bullying contra você, documentos que mostrem a contradição das acusações do
agressor contra você: relatórios, cartão ponto, etc.
Outras ações:
• Tenha em mente que o agressor irá negar e talvez reverter suas alegações; tenha sempre uma testemunha com você quando
estiver na presença de um agressor; denuncie o comportamento à pessoa apropriada.
Empresários:
• Crie uma política de tolerância zero à prática do bullying dentro da sua empresa. A política deve fazer parte de um
comprometimento amplo para um local de trabalho seguro e sadio e deve envolver representantes do departamento de recursos
humanos. Quando a prática do bullying for testemunhada ou denunciada por alguém, o problema deve ser resolvido imediatamente.
• Se a prática do bullying já faz parte da cultura da sua empresa, queixas devem ser levadas a sério e investigadas
prontamente. • Organize sua empresa para que seus funcionários possam participar da tomada das decisões em algumas situações.
Isto ajuda muito a criar um ambiente onde as pessoas se sentem importantes e valorizadas.
• Realize treinamentos que esclareçam o que é a prática do bullying.
• Encoraje políticas de portas abertas no local de trabalho.
• Investigue o tamanho e a natureza dos conflitos.
• Capacite seus gerentes e chefias para terem habilidades e sensibilidade ao lidar e resolver conflitos.
• Demonstre um comprometimento “de cima para baixo” sobre o que é e o que não é um comportamento aceitável no local de trabalho.
Na verdade, o ideal seria que empresas e organizações tivessem a possibilidade de ofertar aos seus trabalhadores momentos de
aproximação e diálogos que permitissem a essas pessoas se conhecerem melhor e se conectarem com suas histórias de vida,
sonhos e desafios. "O entendimento só é possível quando eu realmente conheço o outro, o que ele pensa e sente sobre as mesmas
coisas que eu", dia Igino.
Demissão
O objetivo do agressor é forçar o funcionário a desistir do emprego, coro que a pessoa logo encontra na família, parceiro e
amigos caso decida contar pelo que vem passando durante a jornada de trabalho. Mas o conselho de deixar o trabalho, além de
não ser motivado pelas condições gerais do mercado, ainda encontra uma barreira mais resistente, a psicológica. "A pessoa
fica o tempo todo querendo provar que ela não é aquilo que falam ou pensam dela"
Fonte: Segs / VITAPREV
Uma matéria bem interessante você também encontra em Globo Notícias
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